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domingo, 31 de julho de 2011

FORMADOR DE OPINIÃO



Vulgo, vocábulo ambíguo:

Pode significar o que é pífio, reles

E pode significar povo, plebes.

Um significado com o outro não é contíguo.

Ambos neste poema estarão comigo.

A par disso, prossigo:

O vulgo, legítimo formador da Sabedoria Popular,

Cujo valor merece destacado lugar;Também se encarrega de perpetuar

Algum ditado cujo mau gosto

Fere a língua e cora o rosto;

Alguma teoria cuja falsa verdade

Pasma o pensador de agora e da posteridade.

Eis um desses ditados

Que nunca deveria ter sido usado,

A não ser pelo truão no tablado:

“O homem para se realizar,Tem que ter um filho,

Plantar uma árvore

E escrever um livro.

”Para o vulgo responsável por essa “jóia proverbial”,

Cabe o primeiro significado da palavra vulgo

Neste poema supracitado.

Pois tal adágio trás o contágio

Da pior teoria, do pior plágio.

Pois que simplifica a Vida

Em três atos que por si sós

Não reconhecem a criatividade que cabe a nós,

Nem a engenhosidade pelo homem desenvolvida.

Em uma primeira leitura do referido prolóquio

Isto é o que se apura:

-Ter um filho: como qual animal, um reprodutor.

Nada a ver com Pai, um Educador.

-Plantar uma árvore: Em todos os atos,

lavar as mãos como Pilatos.

Nada com o dever de , com ação continuada,Preservar a Terra, nossa morada.

-Escrever um livro: nenhum comprometimento com a mensagem.

Apenas um ato de orgulho e vaidade

– essa bobagem.

Por mim, o homem ou a mulher

Estão na Vida para dar à Vida

O melhor de si que puder

E aproveitar da Vida

Tudo de melhor que a Vida der.

Ou sofrer as dores da Vida,

Quando à Vida aprouver.

sábado, 30 de julho de 2011

BEM MAIS QUE UM AMIGO


Este ser especial foi companheiro inseparável do meu pai

E fiel amigo de toda a família. Que Deus olhe pela energia

que o constituía e que com certeza continuará sua jornada

evolutiva. Faço com todo carinho e gratidão esta homenagem

A você, PALANQUE, nosso inesquecível cão amigo.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

TEMPERAMENTAL



Criaram-me um ser de temperamento forte,

Isso por um lado é bom, por outro, de morte!

Bom porque essa energia explosiva- sem fim,

Em momentos decisivos, na vida, nada de sorte,

Decide com coragem, sem dúvida entre não e sim!

Ruim porque as pessoas sentem medo – do bruto!

Pessoa ter medo de pessoa - sentimento de luto!

Tem-se medo de animal selvagem – bicho inculto!

Como, sempre, o temperamental age sem pensar,

Impulsionado pelo sangue quente – pode não alcançar

O resultado positivo do problema a solucionar!

Sou temperamental, sentimental e muito emotivo!

Também, não tenho o coração mau – sem motivo,

Não magoa, muito rápido perdoa, respeita a pessoa!

Mas, se menosprezado, bons sentimentos esnobados,

Por ressentimento sou tomado, fico triste e magoado,

Eis quando meu lado temperamental age muito mal,

Não por quer mal, mas por descontrole emocional!

quinta-feira, 28 de julho de 2011

MEU POEMA




Com meu poema rasgarei as entranhas do Mundo!

Usarei meu poema para destrinçar os mistérios da Vida!

Com meu poema, mergulharei no meu subconsciente,

No meu inconsciente,... Desvendarei meu Mundo Íntimo!

Com meu poema penetrarei os mistérios dos sentimentos,

Das grandes emoções, alisarei as dobras do coração!

Com meu poema deslindarei o universo da alma!

Com me poema rebuscarei as sensações do corpo!

Meu poema será um veículo das experiências humanas,

Um espelho onde refletirá os mais profundos interesses

Deste magnífico Mistério que se chama Vida, do Existir...

Meu poema carreará as alegrias e as dores das pessoas,

Será um receptor das grandes vivências Humanas...

Meu poema gritará ao mundo os amores e os desamores,

As vitórias e os fracassos das pessoas de todas as classes!

Mas, meu poema será humilde e inocente como uma criança!

Meu poema será despretensioso, desinteressado das honrarias

Mundanas, desprovido de segundas intenções - será só poema!

Meu poema jamais terá o interesse de magoar, de ferir!

Ao contrário, meu poema quererá significar a vida, e de emoção

Fazer chorar, sorrir, viver... Meu poema poderá ser muito triste

Ou muito alegre, evidente, a Vida é assim – meu poema é “do Bem!”

quarta-feira, 27 de julho de 2011

UMA BARREIRA ENTRE NÓS



Você – bela naturalmente,

Mas parece nunca estar contente

Com o que Deus lhe deu de presente:

Cada dia aparece mais elegante!

Hoje, com esse vestido preto

Colado ao corpo - curto muito curto!

Eu olhando de soslaio – curto, curto muito!

Queria olhá-la de frente,

Mas há uma barreira entre a gente:

A necessária convenção social

Decreta o que é normal ou anormal!

E o tempo para desfrutar sua presença

Passa rápido demais – rápido como se pensa!

Você chega e logo se vai

E eu fico aqui suspirando... ai!

terça-feira, 26 de julho de 2011

MINHA ROTINA



Sábado, quinta e terça

Meus dias de Terapia Renal,

Não importa o que aconteça!

Relaxa! A coisa não é tão feia quanto pareça!

Na sala de espera, cada dia uma atmosfera:

Se alguém chora

A dor que o dilacera,

Na sala de espera,

De certa forma, todo mundo chora!

A sala de espera

Parece um pouco com sala de aula:

Há o bagunceiro que a todos amola!

Há o que, na conversa, a todos enrola!

Há o orgulhoso que a ninguém dá bola!

Há o quieto, em seu canto, a ninguém amola!

Há o que chega tão cedo, que parece aluno

Que quer morar na escola!

Há os acompanhantes, aguardam horas seus parentes,

Digno de respeito pela dedicação aos seus entes!

Iniciada a seção do tratamento,

Com duração de quatro horas,

Não há grande dor nem sofrimento,

Para uns há a fadiga de ver passar as horas,

Outros passam o tempo conversando,

Enquanto outros o passam dormindo,

Quase todos passam o tempo sorrindo!

O pessoal de enfermagem

Trata-nos a todos com muita camaradagem.

As médicas, com dedicação, dão-nos coragem!

Assim, desta experiência vamos tirando vantagem!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

"PAIXÃO"


Quando pouso meu olhar
Sobre ti
Contemplo a mais linda imagem
Que já vi
Quando ouço a voz
Que vem de ti
Penso que um anjo ouviu
Quando meus braços
Abraçam a ti
Sinto as melhores sensações
Que já senti
Quando meus lábios
Encontram-se com os de ti
Já não consigo descrever
O que vi, ouvi ou senti,..

domingo, 24 de julho de 2011

“ RAINHA-DEUSA”



Sua beleza é sacra,

Sua sexualidade é profana!

Unindo o sagrado ao profano,

Tem-se você – rainha-deusa em seu trono!

E eu – pobre humano,

Fico a contemplá-la, noite e dia, sonhando!

sábado, 23 de julho de 2011

PACTO DE ALEGRIA



No horizonte, o Sol amarelo,

Convida-me a um pacto, a um elo!

E, eu, na tarde, no lusco fusco,

Penso na vida... no que busco!

O Sol radiante a sumir no horizonte,

Neste lado da Terra, fecundou semente,

Cumpriu sua missão e segue adiante!

Missão...! Todos têm uma missão!

E a minha qual seria então?

Estranho já a meio caminho andado

Questionar sobre o que já foi trilhado!

Olho para trás, fiz o que fiz – o que fui capaz!

E fiz tanta coisa, exerci tanta função social!

Qual deles era minha missão? Será tudo que se faz?

Ou ainda não me encontrei com minha missão?

Acho que minha missão é ter muita função!

Hoje, nessa altura da vida, tornei-me poeta,

Sinceramente, de todas as funções – essa me completa!

Recordo o pacto que fiz com o Sol: todo dia,

Ressurgir, a cada manhã, cheio de energia, com muita alegria!

Doravante, assim que me levante, radiante direi – vida, bom dia!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

AUTÊNTICO





Querem que eu escreva poemas para alegrar,

Como alegrar, se vivo a chorar?

Querem que eu escreva poemas para entreter,

Como Entreter, se vivo a sofrer?

Eu escrevo o que trago no âmago do Ser

Ou na flor da pele do corpo – instrumento do Ser!

Peço desculpas desta fraqueza, com este poeminha.

Quem sabe amanhã aquela que era a felicidade minha,

Volta. Então, feliz por não levar uma vida sozinha,

Escreverei poemas para alegrar jovem, adulto e criancinha!

quinta-feira, 21 de julho de 2011

SER FATAL



No azul límpido de seus olhos,
Aprendi a ver – não estrela,
Mas um mistério que me faz querer vê-la,
Decifrá-la, possuí-la e a toda hora- tê-la!

No sorriso escondido ou escancarado em seu rosto,
Aprendi a ver – não mero sorriso exposto,
Mas um enigmático convite ou desafio velado
À minha capacidade de tê-la sempre do meu lado!

Na ternura de sua voz, no seu porte elegante,
Aprendi a ver – não só uma mulher bonita e interessante,
Mas o Ser fatal, que cruzou meu caminho
Para por fim a minha vida de homem sozinho!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

EXISTIR: O MAIOR BEM



Como é belo um jardim florido

Como é belo perceber a vida com todos os sentidos!

Como é belo o Ser Humano em sua diversidade,

Só deixa de ser belo quando pratica a maldade!

Como é bela a Natureza, criação de Deus, com certeza!

Como são belas as criações da inteligência humana:

Na ciência, nas artes, na arquitetura... poesia pura!

Como é belo o Universo, à noite, com seus astros brilhantes

E, de dia, o astro rei aquece, vivifica; e o azul do “céu”

Que, às vezes, se torna escuro, com suas nuvens inconstantes!

Como é belo sentir, pensar, respirar... como é bom existir!

Só nos resta agradecer a Força Criadora por poder “ir e vir”!

terça-feira, 19 de julho de 2011

FUGA



Vivo no limiar,

Do sono e do despertar!

Na noite escura da minha vida,

O sono é-me uma saída!

Nele me escondo das experiências doídas,

Que já dilaceraram minhálma,

E fizeram do meu coração sensível ferida!

Vivendo cabisbaixo, em estado de sono,

Não vejo as oportunidades que a vida está me propondo.

E, se a chance de novo amor abrir-se-me em flor, dormindo, nada verei,

Então, mais uma experiência que acabará em dor, evitarei!

Melhor enfrentar o sono com pesadelos medonhos,

Que acreditar novamente num amor risonho

E vê-lo desmoronar-se – como um castelo de sonhos!

domingo, 17 de julho de 2011

OLHOS QUE CAÇAM




Faz em meu coração, só de lhe ver,

O mais lindo jardim florescer!

Quando você está presente,

Minh’alma esquece o mundo,

Na postura de contemplação – nada vê, nada sente!

Os olhos postos em você, num silêncio profundo,

Como a venerar um ser sagrado, que sumirá a qualquer segundo!

Na verdade, minh’alma está certa, sua presença é incerta,

Meus olhos reclamam sua prolongada ausência e, em alerta,

Farol de mih’alma, reviram nas órbitas buscando-a

Em meio ao povo e lugares e horas incertas – Oh minha Musa Má,

Por quanto tempo, sozinho, vou vagar de lá para cá?

FORÇA DE ATRAÇÃO FATAL



Bela criatura, como pode ser assim tão dura?

Você sabe do meu amor por você, mas, sua postura

De frieza e indiferença diz que nem percebe minha presença!

Pudera eu vençar essa força incrível, que a torna irresistível:

Tornar-me-ia um escravo liberto seguindo a vida com compassos certos!

Mas o que ocorre: eu levando a vida de porre em porre!

Só me resta, enquanto você vive em festa, olhar a vida por uma fresta!

Sábio ancião disse-me que o tempo cura tudo, até dilacerado coração!

Sendo assim, rogo a ti, deus que a tudo cura, cure minh’alma sofredora!

sexta-feira, 15 de julho de 2011

AMOR DE ESTAÇÕES



Vou me vestir de outono,
Vou me exibir frente ao seu trono,
Rainha má que me deixou no abandono!
Vou me vestir de primavera,
Para lembrá-la de quão feliz a gente era -
Mulher má como uma fera!
Ó se o tempo voltasse – pudera!

Neste inverno vou ficar nu em pelo!
Vou virar um bloco de gelo,
Vou ficar insensível a qualquer apelo!

Minhas vestes de verão
Estão esparramadas pelo chão!

Hoje, sou um mal trapilho,
Perdi dos olhos o brilho!
E a noção de tempo e do espaço por onde trilho!

quinta-feira, 14 de julho de 2011

CONSEQUÊNCIAS


Sua ausência

Decretou-me uma sentença:

Viver triste, sem recompensa,

Carente de afeto e de carinho,

Vagando no Mundo – sozinho!

Fez mais sua ausência:

Impos ao meu coração,

Outrora, sensível e feliz,

Viver escondido no meu peito,

Insensível, como um infeliz,

Quieto, batendo – sem jeito!

Ainda sua ausência:

Fez de minh’alma

Outrora confiante e cheia de alegria,

Uma autômata, seguindo a vida – fria!

quarta-feira, 13 de julho de 2011

“O CORVO TUPINIQUIM”


Um pensamento medonho,

Ronda-me em sonho!

Que quer não suponho!

Qual corvo irônico e risonho,

Aproxima-se como um ser mau e peçonho,

Viro-me na cama, de suor molhado em banho!

E o “corvo” de avantajado tamanho,

Fixa-me um olhar triste e estranho,

Por um instante compadeço-me, não me impunho!

Mais veloz que suponho,

O pensamento medonho invade-me o sonho!

Preso em suas garras, o limear do sono não transponho!

O malvado com seu feio carantonho,

Olha-me nos olhos e disse: lhe proponho...

A princípio pensei ser delíro do sonho!

Porém, continuou o ser tristonho:

Transforme-me num poema estranho!

Quero ser a poesia dos seres medonhos!

Com um solto e um grito roquenho,

Acordei tremendo como uma mó de engenho!

terça-feira, 12 de julho de 2011

QUANDO O POETA SE EMOCIONA


Muito interessante escrever poesia:

Pegar o signo linguístico – coisa fria,

Enchê-lo de sentimentos – tristeza e/ou alegria!

Escolher palavras, como se escolhem jóias raras,

Juntá-las, emocioná-las, e fazer rimas pobres ou caras!

Às vezes, a idéia supera a rima, surge um verso fora do clima!

Pronto o poema, já não há mais frio vocábulo,

O poeta, com sua sensibilidade... sem pábulo,

Transfundiu seus sentimentos a cada vocábulo!

Mais que seus sentimentos: as dores, os amores, a vida em movimento,

A Humanidade com suas alegrias, suas vitórias ou com seus tormentos!

Conseguindo isso, o poeta, emocionado, realiza-se nesses momentos

segunda-feira, 11 de julho de 2011

A IGUALDADE NA DESIGUALDADE



Tudo está de bom tamanho,

Cada qual, com seu plano, seu sonho!

Se um se destaca nas artes,

Outro tem seu interesse na terra, todo, não partes!

Se um se dedica às ciências,

Outro, nas religiões, desperta consciências!

Se um quer ser professor ou um estudioso,

Outro, de conformidade com sua evolução,

Prefere trabalhar com a mão!

Se uma prefere ser modelo, artista e brilhar nas passarelas,

Outra prefere ser dona de casa, às famílias, fazer tudo por elas!

Assim, cada qual, tem seu papel social,

É a Humanidade ao mesmo tempo igual e desigual!

Igual na origem e na meta final, em suas ações – desigual!

sábado, 9 de julho de 2011

“SEGUINDO A CORRENTE ...”



De encontro à vida,

Fatal acidente causando ferida.

Ao da encontro vida,

Ação inteligente, normal incidente .

Nas duas opções,

Sob quaisquer condições,

São distintas as lições:

A primeira, ir contra a corrente da vida,

Revoltando-se ante as provas sofridas,

Só aumenta a dor da ferida

E não se aprende com a lição vivida,

Que, no futuro poderá ter de ser repetida!

A segunda, o ser pensante,a dor, não abstante,

Segue a corrente da vida numa luta constante,

Sem revolta e aprendendo a todo instante!

Ao encontro da vida uma decisão inteligente.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

INEXPLICÁVEL AMOR



Que é o amor?

Tem existência concreta,

Na abstração dos sentimentos?

É algo tão leve,

Que um sopro de vento leve?

É um fardo tão pesado

Capaz de deixar esmagado

O coração de quem ama

E de quem é amado,

Quando algo sai errado?

Ou será um mistério

Para sempre guardado?

Ou um enigma

Jamais desvendado?

Se todos já o dizem ter sentido,

Essas dúvidas não fazem sentido!

Mas, justo por tê-lo sentido,

Nenhuma explicação faz sentido!

quarta-feira, 6 de julho de 2011

SER SUBLIME




Por detrás dos olhos baços,
Daquele andar de passo em passo,
Naquele corpo já bastante lasso –

Uma Alma de distinta nobreza,
Carrega o fardo, a cruz de aspereza,
Que Deus lhe concedeu, com certeza,
Como última missão desta natureza!

Pelas formas honrosa e majestosa
Com que, dia a dia, cumpre zelosa,
Sua parte, gênios de todo tipo de arte,
Especialistas dos mais variados ofícios,

Sob o comando de Jesus – sem sacrifício,
Ergue, à Alma distinta – um Ninho de Luz.
Quem será esse Ser angelical? Não deduz?

Minha mãe! Honra-te de conhecê-la, aqui,
Porque, lá, junto a Jesus, banhada em luz,
Só alma de sua estirpe dirá: eu a conheci !



O INIMIGO VIVE COMIGO



Há algum tempo minh’alma

Ansiosa, agita-se se calma,

Como a querer me fazer

Seus sentimentos, escrever!

Ora vislumbra-me por inteira

Ora esconde-se sorrateira!

Sim, falo de minha própria alma,

Que na verdade sou eu mesmo!

É que às vezes, escondo-me de mim mesmo,

Outras vezes, mostro-me todo, a mim mesmo!

Uma parte de minh’alma ao Mundo quer se mostrar,

Outra parte querer do Mundo se esconder!

Sinto minh'alma carente de amor, de afeto!

Levo a vida sentindo-me um Ser incompleto!

Meu desejo de amar, só meus poemas a me consolar!

Mas essa dor em minh’alma insiste em me maltratar!

Triste sina essa minha, tenho tanto afeto a oferecer,

Porém, há uma estranha força impedindo acontecer

A aproximação de alguém que posso meu frio coração

Aquecer! E quando alguém chega, eu, algoz de mim mesmo,

Atrapalho-me, erro, falho,... Sim, sou algoz de mim mesmo!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

INCONSTANTE, MAS PERSEVERANTE



Por onde passo

Ora vacilante passo

Ora firme compasso

No que sinto

No que faço

Ora sou instinto

Ora espírito distinto

Ora sou bagaço

Ora puro aço

Ora arregaço

Ora sou palhaço

No tempo, no espaço

Passo a passo...

Passo, passo...