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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

LEI DE PROGRESSO: JUSTIÇA DIVINA



As nuvens esvaem com o sopro do vento,

Como se esvai, com o Tempo, a vida do corpo!

Ciente disso, o Homo sapiens sapiens – sapientíssimo,

Em que se apega para não ter medo da realidade cega?

Realidade cega, como a Justiça: mesmo peso e medida!

Fazendo uma analise aprofundada de sua coragem,

Descobre-se a religião como uma antiga mansão

De muralha intransponível arraigada na humana alma,

Sempre dizendo temos o céu como salvação – calma!

Na outra ponta, o materialismo científico, aparentando

Muita coragem ante o fatal destino, diz: o fim é a morte!

Quem já acompanhou os últimos instantes de tal valente,

Diz, que, na hora agá, pálido e trêmulo ele pede humilde: ora!

A antiga Mansão, por milênios, com seu céu da salvação,

Nunca deu muita explicação: onde fica, como se chega lá?

Não podiam dizer pela conduta, tentam pela fé – sem conduta?

A inteligência refuta. Eis, porque, hoje, os Espíritos fortes,

De bom senso, não vão pela sorte, como: aceito, não penso!

Nasce a Terceira Revelação. Sendo a Primeira, Moisés,

A Segunda, Jesus Cristo e a Terceira, o Espiritismo – Kardec,

O Codificador, uma plêiade de Espíritos de luz – Verdade!

Não pela fé sem obra, não pela obra sem fé, obrando com fé,

Submetido à Lei de Progresso – Justiça do Criador a sua Criação,

E, tendo a dor como maior lição, dia a dia um passo à perfeição!

Se curta é a estada na Terra, sabe da ida e volta pela reencarnação!

sábado, 25 de fevereiro de 2012

“HERDEIROS DA IMENSIDÃO”



Como pode um Pai criar seus filhos e vesti-los

De um corpo de carne perecível? Meus grilos!

Perante qualquer justiça isso soa inadmissível!

E mais, como tudo que existe vem desse Pai,

Ele que tudo cria, ouve, impassível, dorido ai,

De seus filhos vestidos da carne à dor sensível!

E mais, assiste diuturnamente, como Pai inclemente,

A triste troca de roupa, quando da mudança de dimensão,

De tão medonha e dramática, chama-se Morte – a terrível!

E a Morte ceifa milhões de almas que, choram, imploram

Para que sejam poupadas e tremem por terem medo do Nada

Ou do inferno ou do céu onde não se faz nada, só louva! Crível?

OH! Não, não! Faço essa reflexão para que se conclua, pela razão,

Que um Pai, justo, sábio e misericordioso não criaria para só destruição,

Tal idéia já não predomina, a luz ilumina e tudo fica compreensível!

O pai humano não dá doce para seu filhinho só porque está chorando,

Apesar da delícia da guloseima, o pai terreno pensa na saúde de sua cria,

E, se o remédio amargo é necessário, será ministrado, ainda que sofrível!

Como o Pai, de tudo Criador, sabe que, apesar da dor, a troca de roupa

De carne é um simples processo de purificação da alma pela reencarnação

A cada troca oferece melhor roupa para a prova de redenção, compatível!

E esse Poderoso Pai, criador e dono da Imensidão, tudo lega a seus filhos,

Herdeiros do Universo! A troca de roupa de carne é um duro preparo

Para que seus filhos vistam, um dia, para a posse da herança imperecível!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

AS GRANDES VERDADES




Nesta manhã, os raios de Sol além de aquecerem

E vivificarem a vida em mais um belíssimo dia,...

Adentraram à minha janela como evangelizadores,

Sim, raios de Sol evangelizadores – chegaram dizendo lições

Muito profundas e sábias, ainda que já conhecidas, falavam assim:

Meu irmão, a felicidade real só poderá ser encontrada no interior

Da Pessoa, ledo engano buscá-la no exterior, em bens transitórios,

Os valores eternos estão no âmago da alma – somos criados com eles!

Questionei um feixe de raio de Sol que, de tão veloz nem se mexia:

Apressado amigo, sei que tem dimensões a viajar, que galáxias

O aguardam e você perde seu tempo com uma mensagem

Tão simples,... que todo mundo sabe desde tempos imemoriais?

Só ver as literaturas sacras e profanas e encontrará mil citações

Sobre o tema abordado, não acha o amigo que é tempo perdido?

Aquele feixe ou já era outro? Feixes de raios de Sol são como japoneses,

Todos muito parecidos – piada de mal gosto! Mas, isso não importa!

Importa a resposta que os raios de Sol deram-me. Que sabedoria!

Primeiro, perguntaram-me se eu achava que era verdadeira a lição?

De imediato disse que sim! Então os raios de Sol me perguntaram:

Amigo, se você diz que toda a Humanidade sabe esta lição e se você

Diz que ela é verdadeira, diga-nos, por favor, por que a Humanidade

É tão infeliz, se ela sabe onde encontrar a felicidade? Emudeci-me!

Continuaram os raios de Sol: as pessoas, de tanto ouvirem

As Grandes Verdades banalizaram-nas, passaram a usá-las uns

Como modismos sociais, outros para enfeitarem Sermões religiosos

Com fins escusos, outros para embasarem discussões filosóficas estéreis,

Nas literaturas são apenas fala de personagens; é como diz o provérbio:

“Discurso que entra num ouvido e sai no outro.” Ou “É letra morta.”

Mas esqueceram que as Grandes Verdades de todos os tempos

São os únicos meios seguros da felicidade hoje, amanhã e sempre!

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

DIA MELANCÓLICO


Melancólico dia o de hoje,

Estive desde que me levantei,

Como quem se prepara para longa

E distante viagem – para o outro da Terra!

Não arredei pé “da barra da saia”

Do lugar onde vivo!

Como também, não planejo

Afastar-me daqui de Campo Grande!

Não consigo entender, minha alma

Parece estar buscando, em meu corpo,

A porta de saída, mas, eu amo esta vida!

Porém, meus olhos – que são as janelas da alma,

Olham, mas nada vêem do exterior,

Minha alma exige-lhes total atenção,

Olha para ela como se a visse pela primeira vez!

É como se se achasse um corpo estranho onde vive!

Acho que a falta de alguém que, num passado distante,

Fez minha alma muito feliz, cujas carícias de mãos suaves

Revivessem agora, fazem a melancolia de minha alma – hoje!

Oh, minh’alma, calma, precisamos cumprir nosso tempo,...