No horizonte, o Sol amarelo,
Convida-me a um pacto, a um elo!
E, eu, na tarde, no lusco fusco,
Penso na vida... no que busco!
O Sol radiante a sumir no horizonte,
Neste lado da Terra, fecundou semente,
Cumpriu sua missão e segue adiante!
Missão...! Todos têm uma missão!
E a minha qual seria então?
Estranho já a meio caminho andado
Questionar sobre o que já foi trilhado!
Olho para trás, fiz o que fiz – o que fui capaz!
E fiz tanta coisa, exerci tanta função social!
Qual deles era minha missão? Será tudo que se faz?
Ou ainda não me encontrei com minha missão?
Acho que minha missão é ter muita função!
Hoje, nessa altura da vida, tornei-me poeta,
Sinceramente, de todas as funções – essa me completa!
Recordo o pacto que fiz com o Sol: todo dia,
Ressurgir, a cada manhã, cheio de energia, com muita alegria!
Doravante, assim que me levante, radiante direi – vida, bom dia!
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