Numa noite de insônia, a alma não sonha,
Enclausurada no corpo – a prisão é medonha!
O corpo, com disfunção hormonal – sempre teso,
Não liberta a alma e lhe impõe todo o peso!
Ou seria o inverso, a alma sempre alerta,
Prefere ficar no corpo, que sentir-se liberta?
Então, infunde energia ao corpo – que aceso,
À alma que nunca dorme – serve insone, leso!
Olá, poeta Manoel!
ResponderExcluirParabéns pela criação de mais uma joia poética e carregada de conceitos metafísicos!
Afinal, por que existimos e por que o nosso tempo de vida é tão curto? E a nossa alma tem cor? Como ela interage com o nosso invólucro de carne? Perguntas que tento responder em forma de verso.
Agitos d'alma!
Todos os dias ficamos mais velhinhos
Pois esse de certo é o caminho
Que a nossa alma tem para se libertar.
E todas as noites treinamos a morte
Da nossa capa de carne que pra nossa sorte
Tem prazo finito para se tranformar...
Em energias puras, respostas para reformar
Errôneos conceitos, corpo, mente e agitada alma
Que nesse tempo... se acalma!
Um abraço!!!!!