Quando mergulho o pensamento no oceano da vida,
Vivo uma experiência muito forte – de quase morte!
Na fronteira do êxtase, do contentamento ou da loucura,
Se olho para baixa: a maldade humana, a doença sem cura,
As grandes ou pequenas injustiças sociais,... a humana procura!
São tantos os flagelos naturais e humanos – sem razão?
Mas, choca-me a pessoa indiferente, insensível – sem apelo:
Passa pela vida sem senti-la, sem opinião entre sim ou não!
Pessoa que se acha dona do mundo, tirano,... – faz atropelo.
Pessoa que ante belo poema, indiferente, nada sente ao lê-lo!
!
Quando olho para cima a partir das incríveis criações humanas,
Da natureza esplendorosa com suas cachoeiras, suas águas,
Suas matas, suas flores, seus frutos,..., as terras altas e planas,
Os animais, os pássaros, toda diversidade da fauna e da flora,...
Mais acima, o Universo – que não está acima – de Deus obra prima,
Como tudo que existe imerso neste Universo - em baixo e em cima!
Tanta grandiosidade e tanto mistério – ora me deixa alegre ora sério!
E, em meio a essa grandiosidade, eu, poeta, cheio de perplexidade ,
Luto para registrar essa grandeza num poema, com autenticidade,
Luta inglória, pois que, não cabe num poema, minha própria história!
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