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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

O VENTO




Não há pergunta estranha, quando se busca conhecimento!

Estranho é não perguntar, indagar ante o mistério da Vida!

Às vezes, pergunto-me: para que serve o vento? E respondo:

O vento é um gari, passa recolhendo o lixo do ar – o miasma!

Também é um grande ventilador, sob o comando de Deus,

Que o liga ou desliga e controla a dose de vento – a contento!

O vento oferta e transmuta gases com tudo no ambiente,

Amigo do nosso sistema respiratório, troca seu oxigênio

Pelo nosso gás carbônico, em abundância em nosso sangue.

Para a ciência, que não se contesta, o vento é resultado

Da diferença de temperatura, nas várias regiões atmosféricas!

Mas já ouvi dizer que o vento é o sopro de Deus, de Jesus,...

Também há as superstições sobre vento do norte, do leste,...

O vento também é bússula, orienta os marinheiros perdidos

E a todos que o saibam usar. Mais sobre o vento pode ser dito!

Porém, esta é apenas uma reflexão poética sobre o vento,

Minha visão de poeta menor, diz: o vento é de Deus um favor!

É uma peça importante criada pelo Arquiteto Universal,

Para manter o equilíbrio, trazer bem-estar a sua Criação.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

EMPÁFIA




Há pessoas fechadas sobre si mesmas,
Pela só energia que emanam – não enganam,
Estão vedadas à aproximação – só, consigo mesmas!
Falam de fraternidade, de darem-se as mãos,...
Mas, é como que tais lições servissem... a eles não,
Que já atingiram um alto nível espiritual e moral,
Mas ao “povão” que se debate em seu primitivismo!

São ótimas pessoas, desde que não as pisem o calo!
Nasceram para ensinar,... não queira ensiná-las...
Ótimas “fazedeiras” de caridade, do seu pedestal,
De onde, pulso firme e coração incessível – piegas não!
Não se deixam atingir pelo dor, pela miséria, afinal,
Conhecem tudo de experiência própria – muitas vidas
Contam em suas existências – Espíritos velhos, sábios,...

Comandam com desenvoltura um grupo de estudo,
São ótimas palestrantes,... sem perguntas irritantes,
Quando, num gesto magnânimo permite perguntas!
Fora da sua “missão” caritativa, não dão um passo
Para apoiar um “companheiro” – acham-se quites,...

Mas, o mundo precisa delas, não são as piores pessoas,
Ao menos já adquiriram disciplina, não praticam o mal –
A não ser os acima expostos, valorizam o conhecimento,
São metódicas e bem organizadas, nisso diferem do vulgo!
Acham-se de posse de conhecimentos “secretos”
E isso as inchem de orgulho distanciando-as do povo!

Onde as encontramos? Na alta sociedade, nas religiões,...
Quanto mais conhecem, mais se distanciam do povo,
É um processo natural: são muito profundas ao vulgo,
Que nada tem a oferecer em troca de tanto saber!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

A PEÇA TEATRAL DA VIDA





Extasiado, hoje, cedinho, ao abrir a janela do meu quarto,

Fui trespassado por raios de sol e uma lufada de vento fresco,

O Clarão radiante do dia já havia engolido o macio e aconchegante

Manto escuro da noite – cobertor que Deus coloca sobre sua Criação,

Como desvelado Pai, para um bom sono dos filhos de seu coração!

O dia me convidava para eu escrever mais uma página de minha história,

Colocava a disposição o que me fizesse necessário: a luz, o ar com todos

Os gases e nutrientes, no palco da história de minha vida, Deus, a Natureza

Colocou a minha disposição: água, alimentos,... e a companhia de pessoas Que encenariam juntos comigo, até as antagonistas, meus adversários...

O Grande Dramaturgo equipa seus atores do necessário para os papéis:

A mim, deu-me braços e pernas, todos os s sentidos, ou seja, um corpo perfeito e uma boa inteligência para compreender a importância do bom desempenho na peça da vida, pois que, o próximo ato depende do atual!

Equipado, adentrei de corpo e alma em mais um episódio da história

De minha vida, primeiro ato: escrever uma poesia! Após atos menores,

Agora, o Grande Diretor da peça da vida fez-me poeta, gratificante papel,

O melhor que já desempenhei. Pus-me em ação, não só escrever poesia

Mas os da luta pela sobrevivência, que se escreve a toda hora, dia a dia!

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O POETA E O ARCO IRIS



Um arco Iris é um túnel ultradimencional,

Serve aos anjos que lutam, na Terra, contra o mal!

Também pode ser uma escada rolante,

Que serve para subir ao céu todo amante!

Ou talvez seja um mágico tobogã,

Que leve ao pé do Senhor toda alma cristã!

Mas um arco-íris para os ignorantes da Terra...

Superstição: se passar por baixo não casa – emperra,...

Na ortodoxia é o arco-da-aliança de Deus com a Terra!

Para a Ciência tudo está explicado: é raio de luz molhado!

Para este poeta, nada está explicado, é muito maravilhoso

E cada um tem o direito de imaginar seu arco Iris encantado!

Minha visão poética diz que a causa primária do arco-íris

É Deus, Arquiteto do Universo, um lindo detalhe de sua Criação!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

“ANIMAL CITADINO”




Eu gosto da modernidade,
Sou um homem da cidade!

Gosto do movimento da multidão,
Do ronco dos motores dos automóveis.

Gosto de olhar vitrine, de comprar – que prazer!
Gosto de caminhar pelas calçadas, com olhos de ver!

Em minha caminhada, vou observando as pessoas,
Suas faces: alegres, tristes, preocupadas, cansadas,...
Vou imaginando se são más ou boas – de que fogem
Naquela correria, o que caçam com tanta avidez?

Gosto de tomar café expresso, de comprar jornal,
De ir ao Sebo pescar um bom livro de bom preço!

Gosto de alimento em conserva, dos enlatados,...
Gosto do que vem pronto, gosto de pizza – que delícia!

Gosto de dirigir no tumulto do trânsito – que tensão!
Gosto de ver as mulheres elegantes, charmosas,...
Eu gosto do ser humano, claro, sou um deles!

Amo minha cidade, Campo Grande, Cidade Morena!
Cresci, passei minha vida aqui: sofri, sorri, aprendi,...
E, como eu já disse, encenarei meu último ato aqui!

















PS:Imagens de Campo Grande/MS

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

LIÇÕES DO RIO


As margens do rio comprimem o leito,

Porque andam lado a lado com ele!

As águas do rio pesam sobre o leito,

Porque viajam sobre seu dorso!

E, se, quando há enchente,

O leito expulsa as águas,

É que o peso gordo das águas

Vão além das forças do leito!

Na verdade: margem, leito e água é o rio!

Sábias lições estas do rio,

Vou adotá-las em minha vida!

Vou aceitar resignado

Os que caminham comigo lado a lado!

Não me revoltar quando achar pesado

Os que passam por cima de mim – como gado!

E, ao inundar meu coração com o peso da ingratidão

Diferente do rio na enchente, quando expulsa as águas,

Não transbordarei de ódio ou de mágoa

Pedirei a Deus para tê-los todos como minhas águas.









sábado, 19 de novembro de 2011

PODEROSA LUA

MARIA

Lua cheia, derrama sua luz sobre a Terra,

E atinge de cheio os poetas, os apaixonados,

Aquele que por amor sofre, acerta, erra,...

Que banhados de luz, elevam a ti um olhar,...

Como a pedir-te solução para a dor de amar!

Lua, és tão mansa, tão calma, tão aconchegante,

Que os que sofrem de amor e sonham acordado

Têm em ti a mãe generosa que acolhe todo amante;

E o poeta tem em ti uma fonte que o faz inspirado.

És o satélite natural da Terra, apenas e somente isso,

Para quem tem o espírito vazio de amor de poesia,...

Observam e estudam tua influencia sobre o mar,

Sobre a melhor hora de colher de plantar,... de amar?

Não, isso cabe aos poetas que sabem o amor cantar.

Durante séculos afora, quanta poesia ofertastes

À Terra, quanto romance, quanta ficção, quanta ilusão,

Quanto sonho embalou com sua misteriosa luz,...

Se tua influência material sobre a Terra, não se deduz,

É fato que não se contesta, com muito mais persuasão

Influencia, no ser humano sonhador, a alma, o coração!

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

PATRIMÔNIO AFETIVO




“Amores vêm e vão” fica meu coração!

Ora fica magoado ora fica ferido,...

Ora fica recompensado pelo amor vivido!

Visitou meu coração todo tipo amor: os de ocasião,

Os proibidos, os de paixão – uns mais ,outros menos sofridos!

Todos deixaram em meu coração pegadas indeléveis!

Também houve os amores efetivados e os só desejados!

Hoje esses amores são patrimônio afetivo de minha alma,

Posso dizer que tenho um rico patrimônio afetivo!

Meu coração continua de portas abertas para o amor,

Não aprendeu ainda nem selecionar os amores visitantes,

Se for amor, vai chegando e entrando e sentando a mesa,

Do meu coração e se fartando dos melhores sentimentos

Ofertados por minha alma! Depois de saciados – dizem adeus!

Pobre do meu coração continua sempre de portas abertas

Na esperança de a qualquer momento, em hora incerta

Chegar o grande amor, aquele definitivo, o amor esperado,

Então não haverá mais lugar para os amores visitantes,

A porta do meu coração será fechada para fugazes festas,

A felicidade fará morada constante no meu coração!

1126996

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

VIDA DE VULCÃO


Minha vida é um vulcão,

Ora está em erupção

Ora silêncio e solidão!


Quando em erupção,

Queima gente

E tudo que vai pela frente!


No seu aparente silêncio e solidão,

Dentro de mim a atividade é sem fim,

As lavas em constante ebulição

Queima minha mente meu coração!


Mas, as lavas que são?

São meu próprio pensamento

E o calor é minha própria alma

Com os sentimentos ora de amor

Ora de dúvida ora alegria ora dor!

domingo, 13 de novembro de 2011

O QUE SOMOS


Somos nossos desejos mais íntimos, nossos sonhos,...

Somos nossos projetos, anseios,...

Somos nossa carga genética, nossa ascendência espiritual,...

Somos nossos medos, dúvidas, vacilações,...

Somos nossas coragens, nossas certezas, nossas decisões,...

Somos o que fomos, o que conseguimos ser, o que pudemos ser,...

Somos nossas vitórias, nossas derrotas, nosso cair, nosso levantar,...

Somos os caminhos por onde passamos, as pegadas que deixamos,...

Somos as pessoas com as quais convivemos, que amamos, que odiamos,...

Somos nossos sorrisos, nossos choros, nossos gemidos,...

Somos o beijo quedemos, o amor que fizemos,...

Somos nossas psicoses, neuroses,...

Somos nossos momentos de doença, de saúde,...

Somos o que vimos, ouvimos, cheiramos, degustamos, sentimos,...

Somos o que aprendemos, o que ensinamos,...

Somos o que fomos quando feto e tudo que trilhamos até o momento,...

Só não somos, ainda, o que seremos,...

Mas, dizem, podemos influenciar e muito no que seremos!!!

*Este poema foi inspirado numa mensagem dita por Ana Maria Braga, em seu programa Mais Você, tentei reproduzi-lo em seus inteiro teor, mas não consegui, por isso fiz uma paráfrase.




sexta-feira, 11 de novembro de 2011

A FORÇA DO TEMPO



Como fazer poema se quando perscruto

Meu íntimo nem mesmo eco ouço?

Oh não! Ouço o eco da voz da mulher que amei

A ponto de me perder de amor! Que diz? Não sei!

Mas a diapasão da voz que ouço já não me agrada,

Se antes soava como o próprio amor, hoje – é nada!

A franqueza do tempo para comigo é implacável,

Os sulcos que deixa em minha pele de longe são notáveis!

Como se o exterior não bastasse o Cruel Devorador

Suga as energias, a beleza do meu mundo interior!

Minha alegria, a esperança que moravam em meus olhos,

Sem força, lutam para manter uma mínima brasa acesa!

Meu porte altivo curva-se sobre mim mesmo – os olhos

Hipnotizados pelo chão já não querem ver outra coisa!

Última instantância o pensamento destoa – potente

Como sempre, é um vulcão em atividade constante!

Mas, o corpo já não é o de antes – cada vez mais lento,

Não acompanha o pensamente, sente o peso da idade!



terça-feira, 8 de novembro de 2011

UM POEMA PARA LULLY



No meu Face ¹

Há uma face!

Quem a fez

Não achou fácil!

Se natural melhoramento genético

Da raça humana, se um salto estético

Da natureza, conforme a Lei de Progresso,

Em qualquer caso, a linda face é um sucesso!

Olhando para face tão bela

Profunda admiração sinto por ela

E faço uma prece à alma que a tem por janela:

Deus, que não se perca com os elogios feitos a ela.

“Tudo que é bom e belo vem de Deus”

Sabedoria do povo – conhecimentos seus!

Oh! Bela face, alma de grande beleza vê pelos olhos seus.

E, eu arranco do peito louvores a Deus pelos olhos meus!

¹ FACE: Facebook



segunda-feira, 7 de novembro de 2011

NÃO MAIS ZEUS, MAS DEUS!







Deus, meu Deus! Fora esta a época de Zeus

Poderoso deus pagão, com desejos como os meus,

Far-te-ia um pedido: que a mulher dona dos sonhos meus,

Hipnotizada pelos olhos meus fizesse dos meus sonhos os seus!

Mas, como conquistar se para mim ela nem quer olhar?

Só o poder de Zeus, deus que escolheu o Olimpo para morar,

Assim, mais perto dos homens, sofrendo seus anseios e desejos,

Saberia como dói uma paixão! Então os ajudaria sem gracejos!

Mas, oh Deus! Somos filhos seus e não filhos do vingativo Zeus!

O Senhor pede-nos resignação, uma vida de sacrifícios do coração

E promete-nos recompensa, se aqui não... na outra dimensão!

Então, Senhor, livre-me da paixão cega! Modere os desejos meus!

sábado, 5 de novembro de 2011

BELEZA PERIGOSA



Linda, linda,... tão linda quanto em a Natureza

Pode-se encontrar! Tão linda, quanta beleza,

Meu Deus, meus olhos olham... incerteza!

Meus olhos calejados já não fiam na só beleza,

Depois do vislumbre vem logo a incerteza:

Será exterior ou será profunda a tal beleza?

E o coração traz a lembrança de uma tristeza

Que sofreu por entregar-se uma tal beleza,

Que numa donzela o fascinou, tornando-o presa!

Oh! beleza exterior tens causado tanta dor,...

Confunde os desprevenidos, passando-se por amor,

Beleza exterior! Tens passado até por anjo do Senhor!

A só beleza exterior serve ao imediatismo do Mundo,

Mas, se traz no ser profundo beleza sem jaça do imundo,

Aí sim, a beleza é genuína e glorifica o Senhor do Mundo!


sexta-feira, 4 de novembro de 2011

“O DOM DIVINO DA POESIA”




Deus deu-me o dom divino da poesia,
Mas calibrou minha sensibilidade mais do que devia!
O peso do Mundo, suas tristezas e alegrias –
De ontem, hoje e amanhã pesam sobre – me judia!
Só me mantenho firme por causa da fé que me guia!

Se alguém chora ou ri de alegria lá nos confins do Mundo,
Eis me aqui emocionado escrevendo poema – após um segundo!
Inicia ou se finda um lindo caso de amor – sou só alegria ou dor!
Vejo a lua, as estrelas, uma bela mulher, um mendigo, uma flor,...
O sonho dos jovens, a introspecção do ancião,... sou só reflexão!

Pela manhã, os primeiros raios de Sol atravessam-me o corpo
E o cantar dos pássaros louvam a vida e sinto o cheiro de café,
Embriago-me de vida, renovam-se me as energias, a fé,...
Vem a vontade de poesia, a emoção me arrepia – da cabeça ao pé!

Pensando bem, Deus, eu amo a poesia, ainda que o preço a pagar
Seja o estranhamento que causo nos – não iniciados na divina arte –
E o Mundo os tem por toda parte! Ainda que amo com fome de amar
Agradeço o dom da poesia, prometo, de noite, de dia fazer minha parte!


quarta-feira, 2 de novembro de 2011

SÓ HUMANO FAZ POESIA




Alegria, alegria,...

É hora de fazer poesia,...

Sinto o ar carregado de boa energia!

Em meu cérebro, uma chuva de idéias,

Em meu coração, o ritmo da emoção,

Em minhas mãos, energizados, meus dedos

Não conseguem ficar parados...!

Todo meu ser está inspirado – um poema será criado!

No mundo da literatura será inscrito, será o meu legado!

Sinto-me meio esquisito, nervoso? – não, emocionado!

Toda vez que uso esses sinaizinhos – as letras,

Inventadas e, convencionalmente, organizadas – sem tretas,

Por, nós, humanos, a milhares anos, emociono-me,...

E, quando, com eles, faço poesia, sou tomado de imensa alegria!

Nelas, nas letrinhas, contém toda a saga da humanidade,...

Toda sua busca de entendimento, de compreensão, de identidade!

Quando as uso, sinto em mim toda a energia que delas emana,...

Isso me inspira, sinto orgulho de pertencer a esta raça – humana!


terça-feira, 1 de novembro de 2011

A DOR











A dor lacera
Sem dó, sem amor!

Não espera
A hora ou outro fator!

Quando acesa - incendeia!
Se acham-na bonita ou feia,
Permanece indiferente, alheia!

Sua chama tudo queima:
Corpo de carne,
Matéria oca ou de cerne!

O coração é-lhe altamente inflamável,
Uma faísca basta
Para a dor se tornar insuportável!

E, se invade a alma,
A dor alucina,
Sem paz, sem calma!